A identificação patrimonial é uma etapa crítica em qualquer projeto de gestão do ativo imobilizado. Mais do que apenas “etiquetar” bens, a escolha correta das placas influencia diretamente a durabilidade da informação, a agilidade nos inventários futuros, a conciliação contábil e até mesmo a percepção de governança. O que parece um detalhe operacional, na prática, é uma engrenagem essencial no sistema de controle da empresa.
Conheça os principais tipos de placas: Alumínio Flexível, Aço Inox, Poliéster, Flextag
Cada ambiente exige uma placa diferente, e escolher o material certo evita dores de cabeça no futuro. O alumínio flexível é o mais utilizado pela sua versatilidade, leveza e bom desempenho em áreas internas. Já o aço inox, mais robusto, é indispensável em ambientes sujeitos à umidade, produtos químicos ou limpeza pesada — como laboratórios, oficinas e áreas de manutenção.
O poliéster, por sua vez, é uma alternativa econômica e eficiente para ativos administrativos. E o Flextag — um material moderno, resistente e com alta aderência — é ideal para superfícies irregulares ou curvas. A escolha do material da placa está diretamente ligada à durabilidade do projeto em setores hospitalares.
Medidas padrão, que podem ser alteradas de acordo com a finalidade
É comum que empresas padronizem as placas com base em um único modelo, mas isso nem sempre é a melhor escolha. Equipamentos de grande porte exigem placas maiores e com maior contraste para facilitar a leitura. Já ativos delicados ou de menor valor precisam de placas discretas e compactas para não interferirem na estética ou operação do bem.
Existem medidas padrão no mercado — como 40×15 mm ou 50×20 mm —, mas é totalmente viável (e recomendável) adaptar essas dimensões conforme a natureza e o local do ativo.
QR Code ou Códigos de barras? Qual o melhor?
A tecnologia de leitura também precisa ser considerada. O tradicional código de barras é simples, eficaz e compatível com a maioria dos coletores utilizados pelas equipes de inventário. Já o QR Code oferece uma vantagem a mais: a possibilidade de armazenar mais informações e redirecionar o usuário para bases de dados, históricos, manuais ou imagens do bem.
Para empresas que desejam mais autonomia e integração com ferramentas modernas (inclusive via smartphone), o QR Code pode ser uma solução mais inteligente. A decisão depende do sistema de gestão patrimonial adotado e da estratégia de mobilidade da empresa.
O que a tecnologia do RFID traz de benefício quando utilizada exclusivamente nas placas?
A adoção do RFID (Radio Frequency Identification) representa um avanço expressivo no controle patrimonial. Ao incorporar a tecnologia diretamente na placa, é possível realizar inventários em tempo real, sem necessidade de contato visual com os ativos. Isso agiliza as coletas, reduz erros e melhora significativamente a acuracidade das informações.
Essa solução é especialmente útil em empresas com grande volume de ativos, ambientes extensos ou que exigem rastreabilidade de movimentação. Embora o custo inicial seja superior ao das placas convencionais, os benefícios em produtividade e controle compensam em médio e longo prazo.
Placas com rebite ou auto adesivas?
A forma de fixação deve ser pensada conforme o tipo de ativo e seu local de uso. As placas auto adesivas funcionam bem em superfícies lisas e áreas internas, sendo rápidas de aplicar. Mas em ambientes com vibração, umidade ou calor, a adesão pode falhar. Nesses casos, as placas com rebite garantem maior durabilidade e segurança, uma solução para a não utilização dos rebites são colas especificas para alguns setores, como a cola de junta para o setor industrial.
Em projetos bem planejados, a definição do método de fixação é feita em conjunto com o levantamento de campo, respeitando o tipo de superfície e o ambiente em que o bem está instalado. Essa análise simples evita retrabalhos, quedas de identificação e perda de rastreabilidade futura.
Qual volume de placas comprar? Compensa ter um pequeno estoque?
Uma das falhas mais recorrentes em projetos de inventário é calcular o número de placas com base apenas nos dados contábeis. O inventário físico, quase sempre, revela ativos não registrados ou com duplicidade de localização. Por isso, é essencial prever uma margem de segurança de 30% a 40% a mais de placas do que o número de ativos estimado.
Além disso, manter um estoque técnico de placas após o encerramento do projeto é uma prática recomendada. Ele permite que novos ativos recebam identificação padrão, mantendo a uniformidade visual e técnica do patrimônio ao longo do tempo.
Se as placas finalizarem no decorrer de um projeto, qual o impacto?
Imagine um projeto em andamento que precise ser interrompido porque o número de placas foi subestimado. Isso implica em replanejamento logístico, remanejamento de equipe, custos adicionais e, em alguns casos, quebra de confiança com auditorias ou consultorias envolvidas.
Planejar corretamente o volume de placas é tão importante quanto o levantamento físico ou a conciliação contábil. A continuidade do inventário depende da disponibilidade do material e, por isso, a previsão de sobras é um cuidado simples que evita impactos operacionais desnecessários.
Porque contar com consultorias especializadas em Gestão Patrimonial pode ser útil nessa definição?
A escolha do tipo de placa, tecnologia, forma de fixação e volume ideal não é apenas uma questão estética ou de custo — é uma decisão técnica, que impacta diretamente o sucesso do projeto. Consultorias com experiência em gestão patrimonial já enfrentaram desafios semelhantes em empresas de diversos portes e sabem como evitar erros que, muitas vezes, só são percebidos depois que o problema aparece.
Uma consultoria especializada contribui com orientações estratégicas, conhecimento normativo, padronização técnica e alinhamento com práticas contábeis exigidas por normas como o CPC 27. Esse apoio garante que o investimento feito na identificação patrimonial realmente gere segurança, rastreabilidade e confiabilidade nos relatórios contábeis.
Você conhece a AXS Consultoria Empresarial – Divisão de Ativos?
Com atuação nacional e uma metodologia validada por grandes auditorias, a AXS Consultoria Empresarial – Divisão de Ativos se destaca na entrega de projetos de inventário e avaliação patrimonial com alto grau de precisão técnica. Além de cuidar da coleta e análise dos dados, a empresa orienta o cliente na definição e padronização das placas, contribuindo para que o processo de controle patrimonial seja eficaz desde o primeiro passo.
A AXS não apenas executa — ela orienta, dimensiona, valida e documenta cada etapa, garantindo que a gestão do ativo imobilizado seja tratada com o rigor e a visão estratégica que a governança corporativa exige. Se sua empresa busca estrutura, clareza e segurança no controle dos seus bens, contar com uma equipe experiente faz toda a diferença.